As escolas devem reajustar de 8% a 10% o valor das mensalidades no próximo ano, segundo previsão do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo).
As instituições brasileiras têm autonomia de decisão e podem levar em conta vários custos, mas devem seguir uma linha próxima a esse aumento devido à inflação, afirma o presidente do sindicato, Benjamin Ribeiro da Silva.
Ribeiro da Silva pondera que indicadores de inflação como o IGP-M (Índice Geral de Preços Médios), que mede o reajuste de serviços públicos, já está acima de 8%.
- Agora tem a inflação [que deve causar aumento das mensalidades]. Além disso, o reajuste de salário dos professores] é em março, e esse é o maior custo das escolas.
As escolas se baseiam no IGP-M para medir gastos com luz, água, serviços públicos e outros custos fixos.
Os colégios têm 45 dias antes do início das aulas para decidir o novo valor das mensalidades - reajustes devem ser anunciados em meados de dezembro.
Crise
O presidente do Sieeesp afirma, ainda, que uma crise econômica mundial, se afetar o Brasil, pode refletir no aumento da inflação e, consequentemente, no custo que se paga às escolas.
- Cada escola vai ter que conversar com sua comunidade. Não dá para reajustar muito [a mensalidade] porque a concorrência é grande no ensino particular, é um mercado que cresceu muito.
Gastos com compra de novos computadores, ampliação da infraestrutura e outros podem influir também na mensalidade das escolas, na avaliação de Ribeiro da Silva.
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