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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é aprovado em Audiência Pública
O processo de elaboração dos
planos municipais de saneamento básico e de gestão integrada de resíduos
sólidos foi discutido em mais uma Audiência Pública realizada na manhã da
última sexta-feira (20), no auditório do IFRN, em Santa Cruz.
Na audiência, foram
apresentadas as propostas de ações prioritárias do plano de gestão municipal
integrada de resíduos sólidos. O consultor e engenheiro sanitarista Sergio
Pinheiro mostrou diagnóstico que identifica desde as maiores fontes de geração
de resíduos no município até o seu destino final. Dentre as propostas
apresentadas pelos delegados constituídos, está à aquisição de novos
equipamentos, implantação do sistema de coleta seletiva porta a porta, intensificarem
a fiscalização do transporte de resíduos e elaborar termo de autorização de
transporte de resíduos.
Programas e ações de
educação ambiental que promovam a não-geração, redução e reciclagem de lixo,
assim como mecanismos para a criação de fontes de negócios de emprego e renda
na reutilização dos resíduos sólidos, dentre outros.
Os delegados aprovaram o
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), que será
destinado agora para sanção municipal.
A Prefeita Fernanda Costa,
que ainda permanecia em Brasília/DF nesta sexta-feira (20), foi representada na
audiência pela Chefe de Gabinete, Marcela Ravena.
sábado, 7 de dezembro de 2013
1ª Gincana do PIBID de Matemática – IFRN
Durante toda a manhã de hoje
dia 06 de Dezembro de 2013, os estudantes do ensino médio da Escola Estadual
José Bezerra Cavalcanti (Santa Cruz), Escola Estadual Professor Francisco de
Assis Dias Ribeiro (Santa Cruz) e Escola Estadual Virgílio Furtado (Lajes
Pintadas), participaram da 1ª GINCANA DO PIBID DE MATEMÁTICA realizada na IFRN
Campus de Santa Cruz/RN, a referida gincana teve inicio ás 8h:00min se
encerrando ás 11h:30min com o resultado final da gincana. A escola campeã da 1ª
Gincana foi a Escola Estadual Virgílio Furtado da Cidade de Lajes Pintadas, a
Escola Estadual José Bezerra Cavalcanti ficou em segundo lugar e a Escola
Estadual Professor Francisco de Assis Dias Ribeiro em Terceiro lugar.
“Ser
um campeão não é superar o outro, mas conseguir realizar os seus talentos no
nível mais alto de sua existência.”
Roberto
Shinyashiki
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
É Realizada a I Edição do “SANTA CRUZ MINHA TERRA QUERIDA”
Durante toda a noite do
último domingo dia 1º de dezembro de 2013 foi realizado no Teatro Municipal
Candinha Bezerra a I Edição do “SANTA
CRUZ MINHA TERRA QUERIDA”, o evento teve o seu inicio ás 8h da manhã com a
chegada do Protótipo da Imagem de Santa Rita de Cássia ao Santuário, a imagem
passou todo o dia no referido Santuário de onde ás 17h saiu passando pelas
principais ruas da cidade até o Teatro Municipal onde permaneceu até a abertura
da I Edição do “SANTA CRUZ MINHA TERRA
QUERIDA”, a programação seguiu a noite no teatro com apresentações
culturais e teatrais com bandas e encenações teatrais. Desde já a Comissão
Organizadora da I Edição do “SANTA CRUZ
MINHA TERRA QUERIDA” agradece ao total do Patrocínio da Família Saraiva e a
Prefeitura Municipal de Santa Cruz/RN, agradecemos também aos nossos apoios: Secretaria
Municipal de Cultura, MS Cred, Madefort, Office Informática, On Line For Men,
Funerária Uniplan, Franklin Moveis, USE –
União Santacruzense Estudantil, Grêmio Estudantil Paulo Freire e Grêmio Estudantil
Derick Oliveira, agradecemos também a colaboração do Grupo Teatral Estrelas da
Noite (Escola Estadual José Bezerra Cavalcanti), ás Bandas Márcias da Escola
Estadual Quintino Bocaiuva e Escola Estadual Izabel Oscarlina Marques.
Agradecemos a toda a Comissão Organizadora: Professora Christiane Saraiva, Caio
Alves (Presidente da USE), Danilo Silva (Grêmio Estudantil Paulo Freire), Breno
Dantas (Grêmio Estudantil Paulo Freire), Josiel Alves (Vice-Presidente da USE),
Fernanda Rayslla, Daniel Alexandre (USE), Jackson Batista (Grêmio Estudantil
Paulo Freire), Nilmara Raquel (Grêmio Estudantil Derick Oliveira), Carlinhos
Almeida (UFRN).
Saída Para o Santuário de Santa Rita de Cássia
Após Pe. Vicente da a Bênção na Imagem
Equipe da Igreja que recebeu a Imagem
Professora Christiane Saraiva
Banda Marcial na Abertura da 1ª Edição do "SANTA CRUZ MINHA TERRA QUERIDA"
Caio Alves Presidente da USE e a Profª Christiane Saraiva nas Apresentações
Caio Alves Presidente da USE Homenagear Deputado Tomba Farias pelo Grande Desempenho da Cidade de Santa Cruz em sua Gestão
Izabel Santos Mais Bela Voz Estudantil da Escola Estadual José Bezerra Cavalcanti cantam com Vocalista da Banda Torre de Marfim
Danilo Silva e Alana cantam Cura-Me
Maria Helena canta Gospel
Anderson Lima Homenagear Auta Pinheiro Bezerra e Cleudia Bezerra
Grupo Teatral Estrelas da Noite faz Encenação "CRISTO NOVO TOM"
Ganhador do Brinde Terra Querida - Bruno Pereira - E.E. José Bezerra Cavalcanti
Caio Alves Presidente da USE ao Lado de Fernanda Rayslla Apresentadora da Noite
Caio Alves Presidente da USE ao Lado de Daniel Alexandre Diretor de
Relações Públicas da USE
Caio Alves Presidente da USE, Profª Christiane Saraiva e Jadson
domingo, 1 de dezembro de 2013
Carioca Bárbara Melo é eleita presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
Congresso
da entidade terminou neste sábado (30/11) em Belo Horizonte, com a participação
de 7 mil estudantes de todos os estados do Brasil.
A União Brasileira dos
Estudantes (UBES) encerrou, neste sábado (30) o seu 40º Congresso na cidade de
Belo Horizonte, com a participação de 7 mil estudantes de todo o Brasil, a
definição dos rumos do movimento estudantil para os próximos anos e a eleição
da nova diretoria da entidade. Na plenária final do encontro, realizado no
ginásio do Mineirinho, a carioca Bárbara Melo, de 19 anos, foi eleita
presidente da UBES e terá, a partir de agora, a responsabilidade de representar
os mais de 50 milhões de estudantes do ensino médio, fundamental e técnico
brasileiro.
Estudante da escola Oscar Tenório
na capital fluminense e intensamente envolvida com a onda de manifestações
brasileiras que tiveram sua explosão no mês de junho, Bárbara espera que a
entidade, com mais de 65 anos, avance na luta pelo passe livre estudantil, na
reformulação do ensino médio e nas lutas feministas. A eleição marca a
continuidade de gestões de mulheres no movimento secundarista, com a saída da
pernambucana Manuela Braga.
Veja abaixo perfil completo
de Bárbara Melo, nova presidenta da UBES
Do total de 2.209 votos, a
chapa da nova diretoria da UBES “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós”
obteve 82% dos votos, totalizando voto de 1.815 delegados. Também participaram
as chapas “Oposição de Esquerda”, com 313 votos, “Reconquistar a UBES”, com 36
votos e “UBES é pra Lutar” com 33. Foram somados apenas 4 votos brancos e 8
votos nulos.
O Congresso da UBES, que
teve início no dia 28/11, reuniu, por três dias, 7 mil estudantes de todos os
estados brasileiros nas cidades de Contagem e Belo Horizonte. Foram debatidos
temas como passe livre estudantil, reforma política e gestão democrática. Além
de emancipação feminina, combate ao genocídio da juventude negra e os desafios
do ensino técnico.
A plenária final aprovou
resoluções importantes como a permanente luta da entidade pela Reformulação do
Ensino Médio, reforma radical no Estado brasileiro em defesa da democratização
das mídias e a convocação da Jornada Nacional de Lutas 2014.
A
função aumentou: Um perfil de Bárbara Melo
No bom carioquês da
juventude da zona oeste do Rio de Janeiro, cabe dizer que Bárbara Melo é uma
menina “na função”. Aos 19 anos, moradora da região de Bangu, filha de um pai
técnico em eletrônica e de uma mãe que gastou suor para conciliar o trabalho
doméstico e um curso na faculdade de direito, a nova presidenta da UBES é
bate-pronto, desembolada, na fita, disposição. Estudante do pré-vestibular e
recém-formada no ensino técnico, em um curso de administração, ela acredita que
a vida tem acelerado o passo no caminho que a levou, em apenas três anos, da
disputa na quadrilha de festa junina da escola ao movimento do grêmio
estudantil, posteriormente à presidência da Associação Municipal dos Estudantes
do Rio de Janeiro (AMES) e agora ao posto máximo do movimento secundarista
brasileiro. “Admito que dá um pouco de medo, mas tô aí”, sorri matando no
peito.
A capacidade de encarar e se
dar bem com grandes desafios está na biografia recente. Como estudante de uma
escola pública tradicional do bairro de Marechal Hermes, aprendeu a improvisar
em uma rotina envolvendo uma hora de ônibus para chegar à aula de manhã, outra
hora de tarde para ir ao estágio na Eletrobrás, no centro da capital, e jogo de
cintura para ainda participar das reuniões e “corres” do movimento estudantil
na cidade. Trocar de roupa e se maquiar na estação de metrô, fazer refeição com
a tradicional batata frita com bacon na região da escola ou vender bijuteria
entre os amigos para fazer um extra foram apenas o começo.
O clima “na função” na vida
de Bárbara aumentou e muito, a partir de 2012, quando já presidente da AMES
tornou-se uma das mobilizadoras do Fórum de Luta contra o Aumento da Passagem
no Rio. Totalmente envolvida com um dos temas mais importantes do movimento
secundarista, o passe livre, viu o Fórum tornar-se, um ano depois, um dos
nascedouros da histórica jornada de manifestações de junho de 2013, em todo o
Brasil. Desde então não saiu das ruas e integra, hoje, a geração de jovens
cariocas que tem emendado lutas após lutas, como a campanha do caso Amarildo, a
greve dos professores municipais e a mobilização pela desmilitarização da
polícia militar. Na suposta trincheira de oposição caricata entre black blocs
de um lado e “coxinhas” de outro, ela aponta um caminho do meio:
“Não me incluo na tática dos
black blocs, apesar de achar simbólico o fato de quebrarem, principalmente, os
grandes bancos privados. Há uma mensagem nisso. Por outro lado, acho perigoso o
discurso dos que gritam contra todos os partidos e contra as entidades do
movimento social. É errado criminalizar a política no geral porque, inclusive,
os que estão na rua são políticos. Fazer uma manifestação é um gesto político”,
afirma. Entre as outras lutas que encampa estão a democratização dos meios de
comunicação, o combate à homofobia e o conjunto das pautas feministas.
Participante do movimento da Marcha das Vadias no Rio de Janeiro, ela acredita
que os temas voltados às mulheres – principalmente as jovens – estão explodindo
na cidade e no Brasil. Menciona os recentes casos de suicídio de duas jovens
estudantes brasileiras, após terem vídeos envolvendo sua sexualidade expostos
na internet: “O problema do chamado ‘revenge porn’ é urgente, precisa ser mais
debatido dentro da escola e também pela UBES”, acredita.
No que diz respeito à
educação pública brasileira, a grande bandeira da entidade, Bárbara espera que
o movimento educacional passe a discutir, com mais afinco, qual é o papel do
sistema de ensino na atualidade. “Comemoramos algumas vitórias como a conquista
dos royalties do petróleo para a área da educação, mas precisamos saber como e
onde esse recurso deve ser investido. Qual escola queremos?”, indaga. Ela
enxerga a necessidade de reformas pedagógicas e estruturais no ensino médio,
grandes reajustes salariais para a classe de professores, alterações
curriculares, adequação de cada sistema de ensino às realidades locais das
regiões brasileiras, o fortalecimento da democracia nas escolas e a valorização
de órgãos como os conselhos escolares e os próprios grêmios estudantis que, em
sua opinião, estão crescendo de forma marcante no país. “O estudante
brasileiro, no geral, ainda acha a escola um saco, além de achá-la ruim, e a
escola não se preocupa com os anseios desses jovens.”, aponta. Segundo ela,
outra prioridade de sua gestão será a campanha pela reestruturação do ensino
técnico, a busca por melhorias nos institutos federais e no projeto original do
Pronatec, realizado pelo governo federal.
A pauta requer fôlego, mas
ela se diz otimista para o ano de 2014, que envolve grandes eventos como as
eleições e a Copa do Mundo no país. Terá que conciliar as viagens e
responsabilidades da presidência da UBES com a sua preparação para a
universidade, onde espera ingressar no curso de administração pública. “Estou
me sentindo desafiada”, descreve. O sentimento é semelhante àquele que teve na
primeira disputa do campeonato de quadrilha da escola, mas Bárbara sabe que,
agora, não é ela que perde ou ganha. São todos os estudantes secundaristas
brasileiros.
Crédito
de Imagem: Vitor Vogel
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