Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia têm prazo até a próxima sexta-feira, 19, para aderir ao programa Mulheres Mil, lançado na quinta-feira, 11. Serão habilitados 200 gestores e 100 núcleos para iniciar as atividades neste semestre e oferecer cursos profissionalizantes.
Cada instituição indicará os campi para a realização dos cursos e dois gestores, que serão treinados no centro de referência do programa, em Brasília. A divulgação dos resultados será publicada no portal do Ministério da Educação, no dia 25. Os 13 institutos federais que integram a primeira fase do programa podem participar da chamada pública e habilitar novos campi.
O centro de referência vai integrar todos os núcleos do Mulheres Mil. “Além de fornecer treinamento para os gestores e dar monitoria aos núcleos, o centro vai resultar em pesquisas de gênero e mundo do trabalho”, diz a diretora de integração da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Patrícia Barcelos.
A meta do programa é oferecer cursos de profissionalização e complementação de estudos a 100 mil mulheres até 2014. Cada instituto contará com recursos de R$ 100 mil, a serem aplicados na infraestrura dos cursos. “Os institutos federais têm a função social de resgatar, trabalhar e formar pessoas para que tenham autonomia”, ressalta Patrícia. “Esse é um papel nosso de instituição pública, de dar oportunidade para quem há dez, vinte ou trinta anos não teve oportunidade.”
Lançado oficialmente na última quinta-feira, o Mulheres Mil surgiu em 2007, em parceria da Setec com instituições de ensino canadenses. Inicialmente, com projetos-piloto em 13 institutos federais das regiões Norte e Nordeste. Participaram do lançamento do programa, em Brasília, os ministros da Educação, Fernando Haddad; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, e da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes.
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